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Jovens do Projeto Grael fazem visita ao viveiro de mudas da Companhia de Limpeza de Niterói

Nesta quarta-feira, dia 7 de maio, cerca de 20 jovens, entre 13 e 17 anos, do Projeto Grael, visitaram o viveiro de mudas da Clin. Eles puderam conhecer de perto algumas das mais de 170 mil mudas, sendo aproximadamente 305 espécies da Mata Atlântica.

O viveiro coleciona espécies como pau-brasil, babosa branca, aroeira, angico-vermelho, figueira da pedra, além de mudas de ipê-branco e roxo, açaí, jabuticaba, pitanga, entre outras espécies frutíferas. Os alunos, acompanhados pelos educadores e equipe do meio ambiente do projeto, fizeram a visita guiada, orientados por funcionários da Divisão de Educação Ambiental da Clin (DIEA), sob coordenação do engenheiro florestal, Luiz Vicente. Eles aprenderam sobre o cultivo de plantas medicinais, como capim limão, erva cidreira e boldo, que servem para fazer chá, conheceram o berçário, onde as mudas ficam até os três meses e, quando atingem cerca de 20 centímetros, vão para outro local, pegam Sol e se preparam para subir o Morro da Boa Vista e, assim, servirem de base para o reflorestamento. Viram também o espaço, onde, futuramente, será uma horta, entendendo que, primeiramente, é preciso preparar o solo, que é composto por camada ou zona.

Os adolescentes ficaram encantados, ainda, com os Ipês; com as plantas ornamentais, ideais para fazer ajardinamento; e com a ora-pro-nóbis, uma planta alimentícia não convencional (PANC), que é rica em proteínas, fibras, vitaminas e minerais; entre outras espécies.

Lucas Figueiredo, 12 anos, no Projeto Grael há três anos, disse que aprendeu muito com o passeio: “é a primeira vez que venho. Achei muito legal porque a Clin está fazendo o reflorestamento, um bom trabalho para a mata atlântica. A maioria das pessoas não liga para o meio ambiente, poluem muito o mundo. Então, entendo que a gente tinha que preservar mais as matas e as nascentes. Precisamos cuidar, regar as plantas. O que vocês fazem aqui é bem interessante. Eu gostei muito das mudas que servem como remédio e das PANCs”, disse.

Para finalizar o passeio, os estudantes plantaram, com a orientação dos colaboradores da Clin, semente de girassol, em caixinhas de suco, que eles mesmos reutilizaram. Assim, praticaram o conceito do reaproveitamento do material, lembrando o Dia Mundial da Reciclagem, celebrado em 17 de maio. Foram, ainda, à barraca da Clin, muito utilizada em eventos para exposição.

Maria Amaral, 12 anos, não escondeu a satisfação: “a relação maior entre o projeto Grael e o viveiro da Companhia, na minha opinião, é o cuidado com o ambiente. Foi bom saber sobre as plantas para reflorestamento e a variedade que tem aqui. Gosto de aprender”.

Sobre o Projeto Grael

Fundado em 1998 pelos medalhistas olímpicos Lars Grael, Torben Grael e Marcelo Ferreira, o Projeto Grael é uma organização não–governamental (ONG), que tem como objetivo democratizar o acesso de jovens à prática do esporte da vela e, dessa forma, contribuir para a transformação social na vida dos seus beneficiários.
Em 2000 é fundado o Instituto Rumo Náutico, entidade civil, sem fins lucrativos de caráter social e educacional para aperfeiçoar a missão institucional.
No ano de 2004, é adquirida a sede, em Jurujuba e aprimorado o Pilar Profissionalizante e o Pilar Ambiental.
Anualmente, são atendidos cerca de 700 jovens e crianças da rede pública de ensino, entre 09 e 29 anos, que estão sendo educadas por meio da vela, natação e canoagem. Além do esporte educacional, a partir dos 18 anos, os jovens passam a frequentar as oficinas náuticas e são apresentados a alguns ofícios profissionalizantes relativos às embarcações, como Capotaria, Carpintaria, Fibra de Vidro, Mecânica de Motor Diesel, Mecânica de Motor de Popa e Instalações Eletro–eletrônicas para Barcos.

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