Nesta quinta-feira, dia 20 de junho de 2024, aconteceu no auditório da Clin, mais uma oficina destinada aos integrantes do setor de reciclagem da Empresa, dentro do projeto ‘Reciclin é assim’. Desta vez, o tema foi sobre a pandemia de Covid-19 e, para isso, foi exibido o documentário ‘Quando falta o ar’ (direção de Ana Petta e Helena Petta), seguido de uma palestra com a enfermeira convidada, Mônica Barbosa Gomes. A apresentação ficou por conta do ‘Cinema em Movimento’, que promove circuitos de exibição gratuita de filmes brasileiros em várias partes do país desde 2000, buscando fomentar o diálogo e a reflexão sobre direitos humanos, especialmente no meio acadêmico, e é realizado pelo Instituto Cultura Em Movimento, em parceria com o Ministério da Cultura do Governo Federal.
O filme registra a luta de mulheres na linha de frente do SUS, durante o combate à pandemia de Covid-19, com foco nos diferentes tempos e realidades diversas. Trata das questões humanitárias na dedicação coletiva contra o vírus, mostrando a desigualdade no país.
‘Reciclin é assim’ é um projeto semanal, que acontece desde 2017, com cerca de 60 minutos de duração, e reúne diversas atividades interativas, como gincanas, meditação, além de oficinas, passeios, bazares, festas comemorativas e palestras com convidados variados (advogado, segurança do trabalho, psicólogo, entre outros). Os objetivos são: a integração entre as pessoas, criando um ambiente amistoso de trabalho; a satisfação do trabalhador, dentro do seu contexto laboral; e ressaltar a importância da atividade que executam, aumentando a autoestima e a valorização. Participam, em média, 32 funcionários dos encontros realizados, que já somam mais de 200, acarretando aumento da produção e produtividade.
“O pessoal se interessa, se sente parte. Já levei o grupo, por exemplo, ao Parque das Águas e estamos programando um passeio com eles ao Museu do Amanhã”, diz Sandra Pinheiro, encarregada do setor da reciclagem e idealizadora do ‘Reciclin é assim’. Ela fala, ainda, sobre a importância da ação: “o pessoal da reciclagem adora o programa, que existe há sete anos e cresceu muito. Temos muitas dinâmicas, brincadeiras, palestras, passeios, oficinas de relaxamento, entre outras atividades, e muitos profissionais de áreas variadas contribuíram com este projeto, que implantei na reciclagem e tive todo o apoio dos colegas do setor. A união da equipe também ajuda no sucesso da iniciativa. Aprendo muito com todos e tenho certeza que a recíproca é verdadeira. Recentemente, tivemos a oficina ‘Comunicação não violenta’, que foi um sucesso”.
Mônica Barbosa Gomes, que trabalha em Centro Cirúrgico e emergência, é formada pela UFF há 23 anos e atualmente estuda na UFRJ de Macaé, no Instituto de Biodiversidade Sustentabilidade NUPEM, cursando ciências biológicas, foi convidada para falar sobre a Covid-19 e seus desdobramentos. “Sempre devemos pensar que ainda temos o vírus em circulação e é importante incentivarmos a vacinação, a testagem. Tudo para nos prevenirmos novamente de um novo momento. Destaco a relevância da ciência para a Covid ou qualquer outra doença, a importância da valorização do SUS e dos profissionais de saúde, da prevenção. Todos devem participar ativamente de campanhas”, afirma.
Rafaela Ribeiro, mobilizadora social do Cinema em Movimento, explica o porquê trazer esta temática: “todos os filmes têm temas diversos, relacionados a direitos humanos e afins. Este que foi apresentado aqui hoje, relacionado à Covid, impactou o mundo inteiro. Ainda é um tema bem atual. A população mais vulnerável foi a mais afetada diretamente e o documentário mostrou isso. A atuação dos profissionais de saúde nos hospitais, nos presídios, nas áreas e difícil acesso.
