Na quinta-feira, dia 10 de abril, os alunos do Clin Social, projeto da divisão de assistência social da Empresa, experimentaram um passeio diferente: foram, pela primeira vez, conhecer a Companhia de Limpeza de Niterói. A ideia partiu dos próprios estudantes, curiosos em conhecer a Companhia, responsável pelo programa que os acolheu tão bem.
Cerca de 55 alunos do 4º e 5º anos do ensino fundamental da Escola Municipal Ernani Moreira Franco, localizada no Fonseca, zona norte de Niterói, divididos em dois turnos (sempre no contraturno escolar), conheceram o viveiro de mudas da Clin, o departamento Reciclin – encarregado pela reciclagem – e, ainda, alguns setores da Empresa.
A visita teve início no viveiro, que possui mais de 140 mil mudas, sendo aproximadamente 90 espécies da Mata Atlântica. Coleciona espécies como pau-brasil, babosa branca, aroeira, angico-vermelho, figueira da pedra, além de mudas de ipê-branco e roxo, açaí, jabuticaba, pitanga, entre outras espécies frutíferas. Os pequenos, acompanhados pelos professores do projeto, fizeram a visita guiada, orientados por funcionários da Divisão de Educação Ambiental da Clin (DIEA). Eles aprenderam sobre plantas medicinais, como capim limão, erva cidreira e boldo, que servem para fazer chá, conheceram o berçário, onde as mudas ficam até os três meses e, quando atingem cerca de 60 centímetros, vão para outro local, pegam Sol e se preparam para subir o Morro da Boa Vista e, assim, servirem de base para o reflorestamento. As crianças ficaram encantadas também com o abricó-da-praia e com o pé de acerola, entre outras espécies. Para finalizar o passeio ao plantio, os estudantes também foram à barraca da Clin, muito utilizada em eventos para exposição.
Samuel Emiliano da Silveira (12 anos) contou ter ficado empolgado quando soube que iria conhecer esses espaços: “entendi mais sobre as plantas, como devemos cultivá-las e vi o laguinho com os peixinhos. Adorei a visita”.
No setor Reciclin, os funcionários demonstraram na pática como funciona a ‘prensa’, máquina responsável por prensar materiais coletados, como papelão, latinha e plástico, a partir da matéria-prima, que é separada. Na parte do artesanato, o material é reaproveitado e transformado. Há tapetes de tampinhas de garrafa pet, jarro de papelão, mesa de tubo de tecido com tampa de vidro de máquina de lavar e cápsula de capuccino, bolsa com lacre de latinha, uma grande bandeira do Brasil produzida com cerca de 6.800 tampinhas e costurada com linha de nylon, entre outras confecções. Assim, as crianças puderam participar do processo, entendendo que a peça que poderia ir para o lixo ganha uma nova utilidade, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
Manuela Castilho (10 anos) explicou que a excursão foi muito proveitosa: “gostei muito. Quero voltar aqui com a minha mãe para levá-la o viveiro. Adorei conhecer as plantas que eu não conhecia e as árvores frutíferas. Aprendi também, na Clin, que os materiais podem ser reaproveitados. Quero fazer uma bolsa de tampinhas, tapetes e outros objetos”. Joana Freitas (10 anos) é nova no projeto e compartilha da mesma opinião de Manuela. “Gostei muitos dos profissionais e da função deles. No plantio, vi orquídea, que adoro. Estou adorando fazer parte do Clin Social. Aprendo muito e interajo com meus colegas”, disse.
No final, os pequenos ganharam de lembrança uma muda de planta.
Sobre o projeto Clin Social
Desenvolvido pelo Setor de Serviço Social da Companhia, o programa tem o objetivo de estimular a permanência no sistema regular de escolas destas crianças e adolescentes, entre 9 e 12 anos, e que muitas vezes moram em áreas de vulnerabilidade. No total, o projeto atende a 60 crianças. Realizado pela Clin desde 2010, são disponibilizadas atividades esportivas, culturais, musicais, artísticas e pedagógicas para os alunos, proporcionando a transformação social dessas crianças e de suas famílias.
“Procuramos estimular os estudantes a desenvolverem um senso mais crítico e participativo na sociedade, transformando-os em multiplicadores nas comunidades onde moram. Ficamos felizes em poder proporcioná-los um dia de lazer e aprendizado. Eles já assistiram à peça ‘A Bruxinha que era Boa’, no Theatro Municipal de Niterói, lugar que eles não conheciam, e estamos programando muitos outros passeios culturais e lúdicos”, explica Fabielle Guimarães, responsável pelo serviço social da Clin.











